Lição 4 - Possessão Demoníaca e a Autoridade do Nome de Jesus
1º Trimestre de 2019
1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A POSSESSÃO MALIGNA
II – A LEGIÃO DEMONÍACA
III – O PODER DE JESUS
IV – OS PORQUEIROS
I – A POSSESSÃO MALIGNA
II – A LEGIÃO DEMONÍACA
III – O PODER DE JESUS
IV – OS PORQUEIROS
Possessão Demoníaca
e a
autoridade do nome de Jesus
Esequias Soares
Daniele Soares
Daniele Soares
LIVRO BATALHA ESPIRITUAL
O Novo Testamento revela a existência de seres espirituais
que se apossam de pessoas, assenhore- ando-se delas. A cura do endemoninhado
gadareno, narrada em Mateus 8.28-34, Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39, demonstra a
realidade da possessão maligna e o poder que Jesus tem não somente no céu e na
terra, mas até nas profundezas do abismo. Essa passagem mostra a soberania
absoluta de Jesus Cristo sobre o diabo e seus anjos.
UM HOMEM POSSESSO DE DEMÔNIOS
A possessão demoníaca é um fenômeno maligno revelado desde as
sessões espíritas até o estado estarrecedor do gadare- no. Os demônios aparecem
como agentes causadores de males dando às suas vítimas características típicas,
como força sobre- -humana (Mt8.28; 17.15; At 19.16), poder de adivinhar (At
16.16) e conhecimento sobrenatural (Lc 8.28). Eles atacam suas vítimas ao
possuí-las, dominando suas faculdades mentais, levando-as à demência (Mt 4.24;
17.15) e às vezes incapacitando-as de falar e de ver (Mt 9.32; 12.22). O
endemoninhado gadareno vivia desnudo, nos sepulcros, e era tão violento que nem
mesmo os grilhões e as cadeias podiam detê-lo. Corria pelos montes e desertos e
se feria com pedras. O fato de procurar viver nos sepulcros já é uma
demonstração de sua total insanidade mental. O sepulcro tem muita afinidade com
o espírito imundo por causa de sua natureza mórbida e melancólica. O
comportamento violento e sobrenatural do gadareno, para sua própria destruição
e para a perturbação de seus vizinhos, revela a natureza destruidora de
Satanás, que veio para "roubar, a matar, e a destruir" (Jo 10.10).
Mas Jesus veio para destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8).
PODER DE JESUS SOBRE TODO O REINO DAS TREVAS
Atributos divinos são as perfeições de Deus reveladas nas
Escrituras, perfeições próprias da essência de Deus. Os atributos
incomunicáveis, também conhecidos como absolutos ou naturais, são os atributos
exclusivos do Ser divino, como a eternidade, a onipotência, a onisciência e a
onipresença, entre outros. Diferem dos atributos comunicáveis, em que há nos
seres humanos alguma ressonância, como amor, justiça, verdade etc. A Bíblia, no
entanto, revela esses atributos incomunicáveis em Jesus. As Escrituras mostram
de maneira clara e inconfundível a eternidade de Cristo, a sua pré-existência
eterna. O profeta Miqueias, ao anunciar o nascimento do Messias na cidade de Belém
de Judá, concluiu a mensagem dizendo: "[...] e cujas saídas são desde os
tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2). Isso revela que o
Filho já existia antes da criação de todas as coisas. Em Isaías, Jesus é
chamado de "Pai da Eternidade" (9.6); "Jesus Cristo é o mesmo
ontem, hoje e eternamente" (Hb 13.8). Em qualquer tempo da eternidade
passada, "os tempos antes dos séculos" (Tt 1.2), no passado
remotíssimo, que a mente humana não pode alcançar, Jesus "era o Verbo",
era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois ele é imutável.
Além disso, lemos em João 1.3: "Todas as coisas foram
feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez"; ou "por
intermédio dele" (ARA). O termo grego é diá, "através de, por
meio de, por causa de". Essa mesma palavra é aplicada ao Deus-Pai em
Romanos 11.36.0 texto joanino é claro e objetivo ao mostrar que nada há nesse
infinito universo que não seja criado pelo Senhor Jesus.
O termo "onipotência" significa "ter todo
poder, ser todo-po- deroso". A Bíblia ensina que Deus é Onipotente e
Todo-poderoso. Um de seus nomes revela esse atributo: El Shadai. Os cristãos
reconhecem que Deus pode todas as coisas: "Porque para Deus nada é
impossível" (Lc 1.37). Deus é chamado nas Escrituras de
"Onipotente", como o Ser que tudo pode (Sl 91.1); "nada há que
seja demasiado difícil para ti" (Jr 32.27, TB). A Palavra de Deus, no
entanto, afirma ser o Filho, também, Onipotente, isto é, Todo-poderoso. Jesus
disse: "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mt 28.18). Jesus
tem todo o poder no céu e na terra; em
outras palavras, não há nada no céu e na terra que Jesus não possa fazer; para
ele não há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía esse atributo antes
de vir ao mundo (Fp 2.6-8). Após a sua ressurreição, ele recuperou o mesmo
poder e a mesma glória que tinha com o Pai, antes que o mundo existisse (Jo
17.5). Jesus está "acima de todo o principado, e poder, e potestade, e
domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no
vindouro" (Ef 1.21). Isso quer dizer que ele é o Todo-poderoso. Em
Apocalipse 1.8, ele é chamado de Pantokrator, "Todo-poderoso",
equivalente a El Shadai, no Antigo Testamento.
A palavra "onipresença" não aparece na Bíblia; vem
do latim omni, "tudo", e praesentia, "presença".
Como atributo divino, na teologia, a ideia indica precisamente a presença cheia
de Deus em todas as criaturas: "Em um alto e santo lugar habito e também
com o contrito e abatido de espírito" (Is 57.15). A onipresença é o poder
de estar em todos os lugares ao mesmo tempo (Sl 33.13, 14; Pv 15.3; Jr
23.23,24). Jesus é ilimitado no tempo e no espaço. Ele disse: "Porque onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles"
(Mt 18.20). E mais: "Eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém" (Mt 28.20). Essas duas passagens mostram que
Jesus está presente em qualquer parte do globo terrestre, porque ele é
onipresente. O cumprimento das palavras de Jesus é encontrado na própria
Bíblia: "E eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando
com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.
Amém" (Mc 16.20), e também hoje nos cultos e em nossa própria vida: no
trabalho, na escola, no lar.
A palavra "onisciência" vem do latim omniscientía-,
omni significa "tudo", e scientia, "conhecimento,
ciência". É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e
absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas
circunstâncias por toda a eternidade passada e futura (Is 46.9,10). É o
conhecimento, a inteligência e a sabedoria em graus perfeito e infinito:
"Não há esquadrinhação do seu entendimento" (Is 40.28). Esse
conhecimento é simultâneo e não sucessivo. A onisciência de Deus excede todo o
entendimento humano, é um desafio a nossa compreensão, mas é uma realidade
revelada: "tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta,
que não a posso atingir" (Sl 139.6, grifos nossos).
A onisciência é outro atributo que só Deus possui, e, no
entanto, Jesus revelou essa onisciência durante o seu ministério terreno. Nós a
vemos em João 1.47, 48, por exemplo, quando ele disse que viu Natanael debaixo
da figueira. Jesus sabia que no mar havia um peixe com uma moeda, e que Pedro,
ao lançar o anzol, a pescaria, e com o dinheiro pagaria o imposto, tanto por
ele como por Cristo (Mt 17.27). Em João 2.24, 25 está escrito que não havia
necessidade de ninguém falar algo sobre o que há no interior do homem, porque
Jesus já sabia de tudo. A Bíblia afirma que só Deus conhece o coração dos
homens (1 Rs 8.39), então Jesus é não somente onisciente, mas também é Deus.
Ele sabia que a mulher samaritana já havia possuído cinco maridos, e que o
atual não era o seu marido (Jo 4.17, 18). Encontramos em João 16.30; 21.17 que
Jesus sabe tudo; e Colossenses 2.2, 3 nos diz que em Cristo "estão
escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". O Senhor Jesus
ouvia a oração de Saulo de Tarso enquanto falava com Ananias em Damasco (At
9.11). Não há nada no universo que Jesus não saiba, e tudo porque ele é
onisciente e é Deus.
Dessa forma, a força de Satanás e a de seus correligionários
se tornam cinzas diante da glória e do poder de Jesus Cristo. Os demônios
reconhecem que Jesus é mais forte do que seu chefe e admitem que ele é o Filho
do Deus Altíssimo (Mc 1.23-24; Lc 8.28). É de se lamentar que muitas pessoas,
até mesmo religiosas, ainda não saibam que Jesus é o Filho de Deus. Os demônios
têm medo de Jesus e estremecem diante dele (Tg 2.19); na verdade, ficaram
completamente neutralizados diante de Jesus de Nazaré. Na ocasião, o espírito
imundo disse: "Vieste aqui atormentar- -nos antes do tempo?" (Mt
8.29). Isto mostra que a presença de Jesus é um tormento para o reino das
trevas e também que esse encontro serviu como um prenuncio da condenação final
do diabo e seus anjos (Mt 25.41). Os demônios sabem que há um tempo determinado
para o juízo divino sobre as hostes infernais, e temem por isso.
Alguns procuram estabelecer diálogo com os demônios porque
Jesus perguntou ao espírito imundo qual era o seu nome. Isso se vê com
frequência na mídia neopentecostal. Tal prática não tem apoio bíblico. Jesus
tem autoridade para isso porque ele é Deus. O Senhor Jesus manifestou seu poder
sobre toda a natureza, sobre o vento, sobre o mar, sobre a morte, sobre as
enfermidades, sobre o poder das trevas. Os demônios estremecem diante dele;
eles são obrigados a obedecer-lhe. Na passagem do gadareno, vemos que aqueles
demônios, ou pelo menos o porta-voz deles, suplicando, pediram três coisas: que
não os mandasse para outra região (Mc 5.10), que não os mandasse para o abismo
antes do tempo (Mt 8.29); e que permitisse entrar na manada de porcos que
passava pelo local na ocasião (Lc 8.32). O poder de Satanás é muito limitado
diante do poder de Jesus. O inimigo de nossa alma não pode fazer o que quer (Jo
1.12; 2.4-5). Os demônios fizeram este pedido porque não podiam resistir ao
poder de Jesus.
O Senhor conferiu aos seus discípulos autoridade para expulsar
demônios: "Expulsai os demônios" (Mt 10.8). Esta é a ordem que
recebemos do Senhor. Jesus não entrevistou os demônios, apenas perguntou o seu
nome. Isto porque o demônio era obrigado a confessar publicamente quem era o
responsável pela miséria do gadareno. É claro que Jesus sabia perfeitamente com
quem tratava, mas queria que o povo ouvisse isso do próprio espírito imundo.
Nós devemos expulsá-los em nome de Jesus (Mt 10.8), e não manter diálogo com
eles. O diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Ninguém deve acreditar nem ficar
impressionado com as declarações dos demônios, porque eles são mentirosos.
Jesus perguntou como o espírito imundo se chamava, e ele
respondeu: "Legião é o meu nome, porque somos muitos" (Mc 5.10). Uma
legião romana era constituída de 6 mil soldados. Ainda que o número de demônios
não seja exato, ou que Legião seja uma identidade, eles eram muitos. Eles são
numerosos e poderosos, organizados e batalhando sob uma mesma bandeira, a de
Satanás. Lutam contra Deus e sua glória, contra Cristo e seu evangelho, contra
o cristão e sua santidade (Ef 6.10-12). O homem por si só não tem força
suficiente para enfrentá-los. Todos precisam de Jesus, da comunhão com ele,
para dele receberem poder e assim poderem expulsá-los, pois já vimos que ele
nos deu essa autoridade (Lc 10.19-20).
A LIBERTAÇÃO DO GADARENO E AS CONSEQUÊNCIAS
Deus proibiu os filhos de Israel o consumo de carne de porco
(Lv 11.7; Dt 14.8). Essa proibição era um preceito dietético visando a saúde e
o bem-estar do povo. Moisés a colocou como preceito religioso para que o povo
considerasse o assunto e o levasse a sério. Esse preceito dietético, observado
ainda hoje pelos judeus, é chamado de kashrut. Por ser de caráter
dietético, o Novo Testamento não apresenta nenhuma restrição quanto ao consumo
de carne suína (1 Tm 4.3-5). A proibição mencionada na lei de Moisés
transformou o porco numa repugnância nacional. A tradição judaica dizia que
demônios e porcos são uma boa combinação. Os judeus consideravam os demônios e
os porcos como pertencentes à mesma ordem; os porcos eram considerados como o
lar dos espíritos imundos. Essa tradição parece ser confirmada quando os
demônios pediram para entrar na manada de porcos.
A população de Decápolis era mista, de judeus e gentios, mas
a criação de porcos não era permitida aos judeus. Decápolis era um agrupamento
de dez cidades a leste do rio Jordão no nordeste da Galileia (Mt 4.25; Mc
7.31). Suas cidades são: Citópolis, a Bete-Seã do Antigo Testamento (1 Sm
31.10-12), Hippos, Dion, Rafana, Canata, Gadara, Gerasa, Pela, Filadélfia,
atual Amã, na Jordânia, e Damasco. A estrutura dos centros urbanos era típica
das cidades greco-romana, com uma população majoritária de gentios. É provável
que o porqueiro fosse gentio. O prejuízo foi grande; afinal, eram dois mil
porcos (Mc 5.13). Os porcos não resistiram à opressão e se precipitaram por um
despenhadeiro, afogando-se no lago (Lc 8.33).
A extraordinária libertação do gadareno logo chamou a atenção
do povo. Muita gente se reuniu para ver o que havia acontecido, pois a cura
repentina do endemoninhado era algo espantoso. Encontraram o homem em perfeito
juízo, vestido e junto com Jesus (Lc 8.34-36). Glorificamos a Deus quando vemos
pessoas oprimidas pelo maligno sendo libertas pelo poder de Jesus. Ele nos
delegou essa tarefa (Mt 10.8; Lc 10.19-20). Mas Jesus foi logo convidado a se
retirar da terra dos gadarenos por causa do prejuízo dos porqueiros (Lc 8.34,
37). Os porcos valiam mais que a vida humana, na concepção
daquela gente.
Essa estranha recepção causa-nos tristeza e espanto. Como o
herói é convidado a se retirar?! Será que o endemoninhado, com toda a sua
ferocidade e violência sobre-humana, não representava um perigo e uma ameaça
para aquela comunidade? Ou o perigo para aquela sociedade era Jesus? Mas ainda
hoje há aqueles que vendem a sua primogenitura por um prato de lentilhas. Os
porcos são mais valiosos que as dádivas de Deus, para certas pessoas. Jesus
simplesmente voltou para Galileia. Jesus só entra numa vida quando alguém abre
a porta (Ap 3.20); ele não viola os direitos humanos.
UMA EXPLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO DE DECÁPOLIS
Uma avaliação no conjunto das três narrativas nos evangelhos
sinóticos nos chama atenção para o fato de Mateus mencionar dois endemoninhados
(Mt 8.28), enquanto Marcos e Lucas citam apenas um (Mc 5.2; Lc 8.27). Na
verdade, eram dois; é que Marcos e Lucas registraram apenas o mais violento e o
mais feroz deles. Fato semelhante encontramos na cura dos cegos de Jerico (Mt
20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43). O outro detalhe é que Mateus apresentou
apenas um resumo do episódio; não registrou o gadareno libertado, vestido e em
perfeito juízo. Mas as três narrativas se completam entre si.
Somos informados que o fato aconteceu na "província dos
ga- darenos" (Mt 8.28). Gadara era uma das cidades de Decápolis (Mc 5.20),
situada a oito quilômetros do mar da Galileia; no entanto, Marcos e Lucas falam
da província ou terra "dos gerasenos" (Mc 5.1; Lc 8.26, NAA), ou
seja, em Gerasa, localizada a 56 quilômetros do mar da Galileia no lado
oriental, que pertencia ao distrito de Gadara. A região de Decápolis era muito
vasta, e os limites dos territórios dessas cidades são pouco conhecidos.
Devemos nos contentar com as informações que temos. A. T. Robertson, com base
na descoberta de William M. Thomson, afirma que Gerasa "está no distrito
da cidade de Gadara, poucos quilômetros para o sudoeste, de forma que pode ser
chamada por Gerasa ou Gadara" (ROBERTSON, 2011, p. 103). Segundo o
historiador Josefo, o território de Gadara se estendia até o lago da Galileia.
Moedas daquele tempo trazem o nome de Gadara com o desenho de um barco
impresso.
Há também nomes alternativos entre gadarenos e gerasenos, e
alguns manuscritos gregos mais recentes trazem gergesenos. Como o termo
"gergesenos" aparece no relato do endemoninhado gadareno? Orígenes
(185-254) visitou a região e, segundo ele, a topografia de Gadara e de Gerasa
não combina com a descrição dos evangelhos. Orígenes dizia que os escritores
bíblicos não se preocupavam em identificar com precisão alguns locais. Assim,
Orígenes via em Gergesa, conhecida hoje como Kersa ou Gersa na Jordânia, que
era na época de Jesus uma pequena cidade no território de Gadara, o local
preciso do milagre. A leitura substituta "gergeseno", em alguns
manuscritos, surge a partir de Orígenes. Gersa apresenta todas as
características topográficas descritas na narrativa. De modo que Gersa, Gerasa
e Gadara estão na mesma região onde ocorreu o milagre.
A REFLEXÃO SOBRE A BATALHA ESPIRITUAL COM BASE NA PASSAGEM DO
GADARENO
A passagem do endemoninhado gadareno revela a atuação e a
possessão maligna entre os seres humanos e também demonstra o poder absoluto de
Jesus Cristo sobre os demônios. Dessa forma, aqueles que servem a Deus não
precisam ter medo; pelo contrário, devem confiar ainda mais que o Senhor os
protege, porque as hostes do mal já foram derrotadas por Cristo na cruz.
A batalha espiritual,
como já explicado, consiste na oposição dos cristãos às forças malignas pela
pregação do evangelho, pela oração e pelo poder da Palavra de Deus.
Assim, um
detalhe ao qual devemos nos atentar é quanto à reação que temos diante das
transformações causadas quando o Senhor Jesus expulsa os demônios, trazendo
libertação e interferindo na história. Nossas ações continuam gerando bênçãos
ou impedem que elas perdurem porque sentimos que estamos sendo prejudicados
pelas transformações produzidas? Que possamos ter os olhos abertos para
enxergar além do mundo terreno e derrotar as ações malignas.
Videoaula - pastor Esequias Soares
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